Às
quinze
horas
e
quinze
minutos
do
dia
vinte
e
cinco
de
novembro
do
ano
dois
mil,
no
Auditório
D
da
Universidade
do
Estado
do
Rio
de
Janeiro
(Campus
do
Maracanã,
bloco
D),
iniciou-se
informalmente
a
Reunião
Ordinária
da
Academia
Brasileira
de
Filologia,
com
a
distribuição
das
cópias
da
ata
para
apreciação
dos
presentes,
por
sugestão
dos
Acadêmicos
Maximiano
de
Carvalho
e
Silva
e
de
Amós
Coêlho
da
Silva,
sob
a
direção
do
Senhor
Vice-Presidente,
Acadêmico
Evanildo
Cavalcante
Bechara,
por
se
desconhecer
o
motivo
do
atraso
do
Senhor
Presidente,
contando-se
com
a
presença
dos
acadêmicos
Adriano
da
Gama
Kury,
Agenor
Ribeiro,
Amós
Coêlho
da
Silva,
Antônio
Martins
de
Araújo,
Carlos
Eduardo
Falcão
Uchôa,
Castelar
de
Carvalho,
Evanildo
Cavalcante
Bechara,
Fernando
Ozório
Rodrigues,
Hilma
Pereira
Ranauro,
Horácio
França
Rolim
de
Freitas,
José
Pereira
da
Silva,
Leodegário
Amarante
de
Azevedo
Filho,
Manoel
Pinto
Ribeiro,
Maria
Emília
Barcellos
da
Silva,
Marina
Machado
Rodrigues,
Maximiano
de
Carvalho
e
Silva
e
Paulo
Silva
de
Araújo,
e
dos
visitantes
Afrânio
da
Silva
Garcia,
Antônio
Leite
Martins,
Elisa
Maria
Bahuni
Cezar
e
mais
duas
pessoas,
cujas
assinaturas
estão
ilegíveis.
A
ausência
de
Rosalvo
do
Vale,
Cilene
Cunha
e
Jayr
Calhau
foram
justificadas.
Alguns
minutos
após,
chega
o
Senhor
Presidente
e
assume
a
direção
da
reunião,
procedendo-se,
a
aprovação
da
ata
já
lida.
Na
sessão
de
expediente,
o
Segundo
Secretário
informou
da
existência
de
diversos
candidatos
a
sócios
correspondentes
da
Academia
Brasileira
de
Filologia,
que
são:
Carlos
Alberto
Gonçalves
Lopes
(Bahia),
Cidmar
Teodoro
Pais
(São
Paulo),
Denize
Elena
Garcia
da
Silva
(Distrito
Federal),
Francisco
Cardoso
Gomes
de
Matos
(Pernambuco),
João
Bortolanza
(Mato
Grosso
do
Sul),
José
Lemos
Monteiro
(Ceará),
Luísa
Galvão
Lessa
(Acre),
Manoel
Mourivaldo
Santiago
Almeida
(Mato
Grosso),
Moema
Olival
(Goiás),
havendo
ainda
duas
vagas
a
serem
preenchidas,
mesmo
se
aceitos
todos
esses
candidatos
e
os
outros,
cujos
nomes
foram
indicados
por
acadêmicos
e
que
ainda
não
deram
respostas,
como
é
o
caso
de
Massaud
Moisés
(São
Paulo),
Carlos
Alberto
Faraco
(Paraná),
e
de
sócios
antigos
de
que
não
se
tem
notícia
(Albino
da
Bem
Veiga
e
Elmo
Clemente).
A
proposta
do
nome
de
Mário
Perini
para
ser
convidado
como
candidato
a
sócio
correspondente
foi
vetada,
decidindo-se
que
não
se
aceitará
o
ingresso
de
sócio
correspondente
ao
qual
haja
veto
de
qualquer
acadêmico.
Todos
foram
informados
pelo
Acadêmico
Maximiano
de
Carvalho
e
Silva
de
que
o
Acadêmico
Evanildo
Bechara
recebeu
o
título
de
Professor
Honoris
Causa
da
Universidade
de
Lisboa
e
foi
eleito
Sócio
Correspondente
da
Academia
de
Ciências
de
Lisboa,
que
recebeu
os
cumprimentos
de
todos
através
de
breves
palavras
do
Acadêmico
Horácio
Rolim
de
Freitas.
O
Acadêmico
Antônio
Martins
de
Araújo
pede
a
palavra
para
pedir
seu
afastamento
temporário
das
diversas
comissões
em
que
atua
porque
deverá
permanecer
por
alguns
meses
em
São
Luís
(Maranhão),
a
partir
do
mês
de
março.
A
pedido
do
Acadêmico
Horácio
Rolim
de
Freitas,
foi
marcado
o
jantar
de
confraternização
da
Academia
no
dia
dezesseis
de
dezembro,
no
Restaurante
Torino,
após
a
última
reunião
ordinária
do
ano,
do
século
e
do
milênio.
A
seguir
pede
a
palavra
o
Acadêmico
Paulo
Silva
Araújo,
discursando
sobre
a
troca
de
atribuição
de
autoria
que
se
fez
em
parte
de
seu
artigo,
nos
Anais
do
Congresso
Internacional
Brasil
–
500
anos
de
Língua
Portuguesa,
pedindo
e
sugerindo
providências
relativas
ao
caso
e
atribuindo
fraude
e
má
fé
às
pessoas
responsáveis.
A
isto
respondeu
o
Senhor
Presidente,
que
também
foi
o
coordenador
daquele
evento,
repelindo
energicamente
(após
explicação
da
Secretária
Geral
do
Congresso)
as
insinuações
de
fraude
e
má
fé
e
prometendo
que
seriam
tomadas
as
providências
cabíveis.
Explicando,
ainda,
que
não
estava
informado
do
fato
e
que
foi
surpreendido
pela
veemência
da
reclamação.
Passando
ao
ponto
seguinte
da
pauta,
o
Senhor
Presidente
apresenta
a
proposta
do
Curso
Superior
de
Língua
Portuguesa
oferecido
pelos
acadêmicos,
com
a
solicitação
de
que
os
interessados
indiquem,
no
prazo
de
um
mês,
as
ementas
de
sua
preferência
(fonologia,
morfologia,
sintaxe,
estilística,
versificação,
diacronia
da
língua,
crítica
textual,
estudos
lexicais,
interpretação
de
textos,
o
ensino
de
português,
introdução
aos
estudos
lingüísticos
etc.),
podendo
haver
dois
professores
trabalhando
com
a
mesma
ementa,
que,
por
isto,
será
dividida.
O
Acadêmico
Castelar
de
Carvalho
propõe
um
convênio
com
o
Sindicato
dos
Professores
do
Município
de
Rio
de
Janeiro,
entendendo-se
o
curso
como
uma
modalidade
de
Curso
Livre.
A
Acadêmica
Maria
Emília
lembra
que
os
problemas
burocráticos
para
legalização
de
um
curso
para
ter
valor
oficial
são
bastante
complexos,
com
o
que
concordou
o
Acadêmico
Carlos
Eduardo
Falcão
Uchôa.
Por
fim,
foi
nomeada
uma
Comissão
para
cuidar
da
estruturação
do
Curso
Superior
de
Língua
Portuguesa,
constituída
de
Castelar
de
Carvalho,
Maria
Emília
Barcellos
da
Silva
e
Carlos
Eduardo
Falcão
Uchôa.
Passando-se
ao
item
seguinte,
descrição
do
estágio
atual
dos
diversos
projetos
da
Academia
em
andamento,
ficou
claro
que
estão
quase
todos
paralisados,
com
exceção
do
projeto
da
Revista
Brasileira
de
Filologia
e
do
Dicionário
Biobibliográfico
da
Academia,
lembrando-se
que
são
nove
os
projetos
atuais:
1)
Aspectos
lingüísticos
da
obra
de
Machado
de
Assis,
coordenado
por
Domício
Proença
Filho
e
integrado
por
Maximiano
de
Carvalho
e
Silva,
Paulo
Silva
de
Araújo,
Adriano
da
Gama
Kury
e
Gilberto
Mendonça
Teles;
2)
Dicionário
Básico
da
Língua
Portuguesa,
coordenado
por
Cilene
da
Cunha
Pereira
e
integrado
por
Álvaro
de
Sá,
Maria
Emília
Barcellos
da
Silve
e
José
Pereira
da
Silva;
3)
Dicionário
Biobibliográfico
da
Academia
Brasileira
de
Filologia,
coordenado
por
Evanildo
Cavalcante
Bechara
e
integrado
por
Antônio
Martins
de
Araújo,
Jayr
Calhau,
Rosalvo
do
Vale
e
Marina
Machado
Rodrigues;
4)
Dicionário
Etimológico
da
Língua
Portuguesa,
cujo
integrante
único,
Evanildo
Cavalcante
Bechara
ainda
não
tem
uma
comissão
organizada;
5)
Gramática
Escolar
da
Língua
Portuguesa,
coordenado
por
Evanildo
Cavalcante
Bechara
e
integrado
por
Cilene
da
Cunha
Pereira,
Manoel
Pinto
Ribeiro
e
Walmírio
Eronides
de
Macedo;
6)
II
Congresso
Internacional
de
Camonistas,
coordenado
por
Leodegário
Amarante
de
Azevedo
Filho
e
integrado
por
Marina
Machado
Rodrigues
e
José
Pereira
da
Silva;
7)
Nomenclatura
Gramatical
Brasileira,
coordenado
por
Antônio
José
Chediak
e
integrada
por
Hilma
Pereira
Ranauro,
Fernando
Ozório
Rodrigues,
Manoel
Pinto
Ribeiro,
Ricardo
Stavola
Cavaliere,
Cilene
Cunha
Pereira
e
José
Pereira
da
Silva;
8)
Revista
Brasileira
de
Filologia,
coordenada
por
Manoel
Pinto
Ribeiro
e
integrada
por
Antônio
Martins
de
Araújo,
Castelar
de
Carvalho
e
Ricardo
Stavola
Cavaliere;
9)
Revisão
do
Acordo
Ortográfico
da
Língua
Portuguesa,
integrado
por
Paulo
Silva
de
Araújo,
Antônio
Martins
de
Araújo
e
Manoel
Pinto
Ribeiro,
não
tendo
sido
indicado
o
coordenador.
Inicialmente,
o
Acadêmico
José
Pereira
da
Silva
distribuiu
um
folheto
com
o
texto
da
NOMENCLATURA
GRAMATICAL
BRASILEIRA,
como
sugestão
de
ponto
de
partida
para
o
prosseguimento
do
projeto,
e
a
cópia
de
um
artigo
do
jornal
“Folha
de
São
Paulo”
sobre
a
avaliação
dos
dicionários
escolares.
A
seguir,
o
Senhor
Presidente,
Leodegário
Amarante
de
Azevedo
Filho
nomeia
o
Acadêmico
Manoel
Pinto
Ribeiro
para
apresentar
uma
minuta
do
Anteprojeto
da
Reformulação
da
Nomenclatura
Gramatical
Brasileira
ao
Presidente
da
respectiva
comissão,
Acadêmico
Antônio
José
Chediak,
o
que
deverá
ser
feito
no
menor
tempo
possível.
Por
fim,
o
Acadêmico
Manoel
Pinto
Ribeiro
pede
a
palavra
para
solicitar
aos
Acadêmicos
a
entrega
de
fotografias
coloridas
para
a
confecção
de
um
quadro
completo
dos
acadêmicos
deste
ano
dois
mil.
Às
dezoito
horas,
não
havendo
mais
nada
a
tratar
na
reunião,
o
Senhor
Presidente
declarou
encerrada
a
sessão,
permanecendo
na
sala
para
discutir
detalhes
com
a
equipe
executora
da
Revista
Brasileira
de
Filologia.
E
eu,
Segundo
Secretário,
José
Pereira
da
Silva,
lavrei
a
presente
ata,
que,
depois
de
lida
e
aprovada,
vai
assinada
por
mim
e
pelo
Senhor
Presidente.
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