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Às quinze horas e vinte minutos do dia dezesseis de dezembro do ano de dois mil, no RAV 112, teve início a reunião da Academia Brasileira de Filologia, estando presentes os
Acadêmicos Agenor Ribeiro, Álvaro de Sá, Antônio José Chediak, Antônio Martins de Araújo, Castelar de Carvalho, Claudio Cezar Henriques, Domício Proença Filho, Evanildo Bechara, Gladstone Chaves de Mello, Horácio Rolim de Freitas, José Geraldo
Paredes, José Pereira da Silva, Leodegário A. de Azevedo Filho, Manoel Pinto Ribeiro, Marina Machado Rodrigues, Mauro Salles Villar e Ricardo Cavaliere e os visitantes Afrânio da Silva Garcia, Anna Maria Gama Ribeiro, Elisa Maria Bazhuni Cezar, Karla
Patrícia Ablechl, Maria Rita Pereira, Marlene Rolim e Sílvio Castro, quando o Senhor Presidente, Leodegário Amarante de Azevedo Filho declarou dispensada a leitura da ata da reunião anterior, fazendo a síntese da pauta e
mandando prosseguir com a apresentação dos itens do expediente. Inicialmente, pediu que os presentes identificassem algumas assinaturas ilegíveis no “Livro de Registro de Presenças” e, enquanto se
fazia isto, apresentou um pacote de livros para serem vendidos em benefício da Academia. A seguir, pediu uma salva de palmas como saudação ao Acadêmico Evanildo Cavalcante Bechara pela vitória na eleição para
a Academia Brasileira de Letras no último dia onze de dezembro, ao que seguiu a prestação de contas da tesouraria, através do Acadêmico Manoel Pinto Ribeiro, que assumiu esse cargo, efetivamente, até o presente, como auxiliar da Acadêmica Marina Machado
Rodrigues. O mesmo Acadêmico Manoel Pinto Ribeiro fez, a seguir, a apresentação do Plano da Revista Brasileira de Filologia, com a indicação do conselho editorial e a sugestão de um conselho consultivo.
O Acadêmico Antônio José Chediak, encarregado do editorial do primeiro número dessa nova fase da Revista Brasileira de Filologia sugeriu que, ao invés do editorial, fosse feito um artigo mais amplo, com um documentário histórico da Academia,
utilizando-se o material que ele vem restaurando ultimamente. O Acadêmico Horácio Rolim de Freitas ficou insatisfeito com a inclusão de artigos de pessoas estranhas à Academia nesse primeiro número da Revista,
provocando uma discussão que foi muito além do tempo que se imaginou disponível para a discussão desse item da pauta. Por fim, ficou decidido que o Conselho Editorial decidirá sobre o que deve ou não ser
publicado e que o Conselho Consultivo só opinará quando o Conselho Editorial precisar de uma consultoria específica. Ficou claro, também, que o Presidente da Academia é o Diretor Executivo da Revista Brasileira
de Filologia, visto que ele representa juridicamente a Academia Brasileira de Filologia. Mudando-se o Presidente da Academia, muda-se o Diretor da Revista. Também se
decidiu que o Conselho Consultivo será constituído exclusivamente de sócios correspondentes e membros efetivos da Academia. O Acadêmico Evanildo Cavalcante Bechara lembra que a continuidade de uma revista é um
dos pontos mais importantes e que, por isto, talvez seja importante deixar alguns dos artigos apresentados agora para serem publicados no segundo número, visto que foram apresentados muitos trabalhos, principalmente porque serão publicados também artigos de
pessoas que não fazem parte da Academia. Ainda na sessão de expediente, o Segundo Secretário apresentou a seguinte relação de candidatos a Sócio Correspondente Nacional da Academia Brasileira de Filologia:
Carlos Alberto Gonçalves Lopes (Bahia), Cidmar Teodoro Pais (São Paulo), Denize Elena Garcia da Silva (Distrito Federal), Francisco Cardoso Gomes de Matos (Pernambuco), João Bortolanza (Mato Grosso do Sul), José Lemos Monteiro (Ceará), Luísa Galvão
Lessa (Acre), Manoel Mourivaldo Santiago Almeida (Mato Grosso), Massaud Moisés (São Paulo), Moema Olival (Goiás) e Valter Kedhi (São Paulo). Por proposta do Senhor Presidente, aceitou-se por consenso que os
candidatos cujos nomes são academicamente bastante conhecidos não dependeriam de uma sessão de defesa, economizando-se o tempo dos Acadêmicos para outras atividades, procedendo-se à votação por aclamação dos seguintes candidatos: Cidmar Teodoro Pais
(São Paulo), Francisco Cardoso Gomes de Matos (Pernambuco), José Lemos Monteiro (Ceará), Massaud Moisés (São Paulo), Moema Olival (Goiás) e Valter Kedhi (São Paulo) e a confirmação dos já eleitos Albino da Bem Veiga (Rio Grande do Sul), Ângela Vaz
Leão (Minas Gerais), Bruno Fregni Bassetto (São Paulo) e Elvo Clemente (Rio Grande do Sul). De acordo com as novas regras da Academia, não se elegeu Carlos Alberto Gonçalves Lopes por não cumprir o
pré-requisito de ser Doutor em Letras. Os candidatos Denize Elena Garcia da Silva (Distrito Federal), João Bortolanza (Mato Grosso do Sul), Luísa Galvão Lessa (Acre), Manoel Mourivaldo Santiago Almeida (Mato Grosso) e os próximos que vierem a se candidatar até fevereiro do
ano dois mil e um deverão ser submetidos à plenária da primeira reunião ordinária do terceiro milênio. O Acadêmico Horácio Rolim de Freitas ficou encarregado de defender a eleição da candidata Luísa Galvão Lessa e o Acadêmico José Pereira da Silva ficou encarregado de defender a eleição do candidato Manoel Mourivaldo Santiago
Almeida. Não houve indicação imediata de quem deverá defender as candidaturas de Denize Elena Garcia da Silva nem de João Bortolanza. Logo a seguir, e por sugestão
de alguns acadêmicos, o Professor Doutor Sílvio Castro apresentou-se como candidato a Sócio Correspondente Nacional residente no exterior, ampliando para cinco o número dos candidatos já inscritos a serem submetidos na próxima reunião da Academia.
A seguir, o Acadêmico Evanildo Cavalcante Bechara apresenta a proposta de reestruturação do Dicionário Biobibliográfico da Academia Brasileira de Filologia, sendo contrariado por Leodegário Amarante de Azevedo Filho que contrapôs o fato de que a
obra seria imensamente ampliada e que a Academia não conseguiria recursos para financiar sua publicação, com o que concordou Bechara, deixando a proposta de reestruturação para uma nova etapa do trabalho. O Acadêmico Manoel Pinto Ribeiro lembra que o
Prêmio Professor Emérito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro deste ano, na área de humanidades, que é oferecido aos melhores bolsistas de Iniciação Científica, recebeu o nome de Prêmio Professor Emérito Leodegário A. de Azevedo Filho.
A seguir, o Senhor Presidente nomeou a Comissão de Ética da Academia Brasileira de Filologia que ficou constituída dos seguintes Acadêmicos: Gladstone Chaves de Mello, Antônio José Chediak, Walmírio Eronides de Macedo, Evanildo Cavalcante Bechara
e Marina Machado Rodrigues. A seguir, o Senhor Presidente nomeia o Segundo Secretário, Acadêmico José Pereira da Silva, como coordenador executivo de todas as comissões da Academia, cuja função será a de
cobrar os relatórios periódicos de cada uma das diversas comissões. O Acadêmico Evanildo Cavalcante Bechara apresenta o Crítico de Arte, Professor Doutor Sílvio Castro, que apresenta a contraproposta da editora que está preparando o dicionário
espanhol/português-português/espanhol, pedindo que a Academia diminua em quarenta por cento o preço de sua participação. O Acadêmico Evanildo Bechara acata o pedido de revisão da proposta da Academia,
marcando imediatamente uma reunião com os membros da referida comissão para tratar do assunto. Às dezoito horas e vinte minutos, não havendo mais quem desejasse fazer uso da palavra, o Senhor Presidente deu por encerrada a sessão acadêmica. Terminada a sessão, os acadêmicos e
visitantes foram para o Restaurante Torino, onde houve o jantar de confraternização da Academia Brasileira de Filologia, que terminou com um discurso do Acadêmico Domício Proença Filho, em homenagem ao Acadêmico Evanildo Bechara, que passa a integrar a
Academia Brasileira de Letras, um discurso de agradecimentos pelo Acadêmico Evanildo Bechara e uma sessão musical de canto executada pelo Acadêmico Domício Proença Filho. E, para constar, eu, José Pereira da Silva, Segundo Secretário, lavrei a presente ata, que vai assinada por mim e pelo Senhor Presidente.
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